Eneagrama
Eneagrama
Os princípios básicos do Eneagrama surgiram no Oriente Médio, de antigas culturas. No entanto, sua dinâmica acompanha os anseios e as necessidades mais contemporâneos, já que seu desenvolvimento baseia-se em depoimentos reais que formam uma ‘tradição oral’. Isso possibilita que o conhecimento ancestral esteja em permanente adaptação aos nossos tempos, e o coloca entre o que há de mais atual em termos de recursos utilizados para a compreensão do comportamento humano e para o crescimento pessoal.
O Símbolo
O símbolo do Eneagrama é uma estrela de nove pontas, que descreve nove tipos de personalidade e as suas inúmeras nuances e inter-relações. Partindo do princípio de que o tipo representa a forma com que cada um se percebe no mundo, ao identificar nosso próprio tipo de personalidade, ampliamos nosso ponto de vista sobre nós mesmos: podemos entender nossas fraquezas e limitações, ao mesmo tempo em que vislumbramos novas perspectivas de ação que levam ao crescimento pessoal. A partir dos tipos, também passamos a compreender melhor outras pessoas, vendo-as com mais pureza, e não a nossa projeção carregada de expectativas.
Segundo o Eneagrama, o ser humano tem nove traços principais da vida emocional, ou ‘paixões’: preguiça, raiva, orgulho, inveja, avareza, gula e luxúria. Esses nove traços desenvolvem-se no momento em que saímos de um estado de graça e entramos no mundo material - na mais tenra infância, quando iniciamos nossa vida familiar. Se nos desenvolvemos de maneira saudável, essas ‘paixões’ serão apenas tendências sem destaque. Mas se, ao contrário, crescermos com problemas psicológicos, esses traços ganham proporção capaz de se tornar mais correntes nas nossas ações. Por outro lado, o Eneagrama vê essa ‘sombra emocional’ como um aliado, um mestre pessoal, que nos faz lembrar o que perdemos lá atrás, e como podemos compreender melhor nosso desenvolvimento até nos tornar adultos.